13.
A articulação entre o serviço de Educação Especial e o Ensino Regular:
Recursos, Acessibilidade e Tecnologia Assistiva
Essa
aula propôs a apresentação das classes especiais e o uso de recursos que
possibilitam a integração com o ensino regular.
Matrícula
versus Inclusão: Nem sempre a garantia de Matrículas de estudantes especiais
quer dizer educação inclusiva. Essa inclusão implica em uma reorganização do
sistema educacional. Então, deve-se ter um acesso gradativo de estudantes
especiais, conjugado a um atendimento educacional especializado. Lembrando que
esse atendimento deve ser incorporado ao ensino regular, tendo Acessibilidade,
Desenho Universal e Tecnologia Assistiva.
Serviço
de Educação Especial – AEE: Este Serviço visa garantir que sejam reconhecidas e
atendidas as peculiaridades dos alunos com deficiência com todos os
instrumentos necessários para uma educação eficaz. A articulação do AEE no
Ensino Regular deve seguir um planejamento ligado ao PPP da escola. Qual é a
função, finalidade da educação especial? Qual o desenvolvimento dos
profissionais? Articulando os conteúdos,
a metodologia, as atividades e os recursos da escola. Com isso, ao final do
planejamento deve-se avaliá-lo.
As professoras propuseram que o debate da inclusão
social na perspectiva da educação deve prever a integração entre família e a
escola. Dessa forma, o ideal de autonomia possibilita um desenvolvimento melhor
dos envolvidos no processo educacional. O processo de
democratização do ensino que ocorreu a partir de 1988, quando da promulgação da
Constituição, que proporcionou nos anos 90 transformações sociais significativas
na sociedade brasileira. Entre elas está o crescimento na inclusão da população
no sistema escolar. Com isso, o papel da escola e dos pais foi alterado. As crianças
passarão mais tempo na escola, o professor e escola passarão a ter mais responsabilidades,
não se limitando ao repasse dos conteúdos tradicionais. Percebeu-se que a aprendizagem
é um processo multidimensional, em que existem fatores ligados a escola e ao
próprio sujeito, mas que a origem e família têm grande interferência no seu
desenvolvimento. Por este motivo, não somente a escola, mas também a família
tem grande responsabilidade para o desenvolvimento integral do estudante. Neste
processo, deve haver um trabalho em equipe entre família e escola, com os mesmos
princípios, critérios e objetivos a serem atingidos. Logicamente, cada um trabalhando
em sua área, de forma combinada e complementando a ação da outra parte. No
âmbito da educação especial inclusiva, este processo é mais importante ainda. É
essencial que família estimule a criança, para que ela tenha um mínimo de
desenvolvimento e deixar claro suas características e os processos pelos quais
passará dentro da escola. Também é preciso que haja comunicação da escola com a
família, para que ela esteja sempre ciente dos avanços e retrocessos no desenvolvimento
da criança.
Deve-se buscar meios para o
diagnóstico da criança, quando necessário, e promover a espaços de atendimento
educacional especializado juntamente com o acompanhamento multidisciplinar.
Nesta
videoaula, as professoras discutiram o papel da informática na educação
inclusiva e o debate a respeito do seu status de metodologia e/ou de
tecnologia. Além disso, um ambiente potencializador para a inclusão foi
utilizado como exemplo e foram apresentados recursos de TDIC para a escola inclusiva,
como os Objetos de Aprendizagem. A utilização das
tecnologias e da informática vem aumentando gradativamente e sendo utilizada
não somente na formação de professores, mas também estão sendo inseridos nas
salas de aula, auxiliando na formação dos alunos. O uso destas tecnologias,
quando trabalhada com uma metodologia adequada, torna-se um facilitador no
auxilio aos estudantes na construção do conhecimento. Se para uma criança dita
“normal”, esse processo já tem importância, porém para os alunos com deficiência,
o uso de tecnologia é uma ferramenta essencial para compensar as limitações,
promovendo assim, o processo inclusivo.
O uso de recursos
tecnológicos na educação inclusiva contribui para o desenvolvimento da aprendizagem
dos conteúdos curriculares e possibilita o desenvolvimento de habilidades
cognitivas, relações sociais e afetivas, de forma que os alunos não sejam
somente escolarizados, mas preparados para a vida.
As professoras discutiram sobre práticas pedagógicas
inclusivas que permitem o desenvolvimento de processos de aprendizagem e de
avaliação dentro do contexto da melhoria do ensino. Planejamento é um processo de sistematização e organização das ações do
professor. É composto por aspectos administrativos e definição do trabalho
pedagógico. Esse processo ocorre em dois níveis: o Macro, onde é definido o
processo no âmbito das políticas de governo federais, estaduais e municipais e;
o Micro, que ocorre nas escolas, onde são definidas as ações sobre o
planejamento administrativo e pedagógico da instituição em especifico. No nível
Micro, o planejamento da instituição é composto pelos planejamentos curricular,
de ensino e de aula.
No planejamento curricular
são definidas ações sobre o espaço físico e as avaliações de aprendizagem. No
planejamento de ensino são definidas as ações integradas dos educadores durante
o processo de ensino, envolvendo professores, coordenadores e estudantes na
definição da proposta de ensino. O planejamento de aula organiza ações
referentes ao trabalho na sala de aula. No planejamento curricular deve ser
levado em consideração vários aspectos, tais como: a dimensão política e
técnica, ambiente físico, a organização do trabalho pedagógico, organização
administrativa, etc.
No processo de avaliação é
importante a definição de critérios, estes devem ser baseados nos objetivos e
em conteúdos definidos nos planejamentos.
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