Competência

"Competência é saber fazer bem o que é preciso fazer..."

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Educação e Inclusão Social Semana 06

21. Atendimento educacional especializado em deficiência auditiva/surdez

Nesta aula, a professora apresentou sua tese de doutoramento em que debate a prática colaborativa para alunos com surdez. A pesquisa ajudou a compreender as estratégias utilizadas, bem como o histórico das práticas inclusivas. O atendimento educacional especializado foi regulamentado na Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) e nela está previsto o atendimento aos indivíduos com deficiência auditiva/surdez, preferencialmente em salas de aula comuns. A deficiência auditiva está relacionada à situação biológica do individuo, onde existe uma perda da capacidade de audição. A surdez, por sua vez, tem uma característica cultural, sendo a mais marcante a questão linguística, sendo detentora de uma cultura específica, pois se utiliza a LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais) em paralelo com a língua portuguesa. A perda auditiva é aferida em uma unidade de medida chamada BEL, sendo o decibel, sua subunidade mais conhecida. Esta perda pode ser classificada em faixas de acordo com a faixa de perda da audição e em consequência, da sua capacidade de escutar parte ou a totalidade dos sons. Assim como as demais deficiências protegidas pela educação especial, ao atendimento educacional especializado prevê o uso de sala de recursos, proposta de elaboração de um plano individualizado de ensino, presença de um intérprete de Libras no contexto escolar e a adaptação ou adequações curriculares, quando necessário.



 

















22. Atendimento educacional especializado em deficiência física

Nesta aula, a professora apresentou o atendimento educacional para alunos com deficiência física, e mostrou que há práticas para se atuar junto a esse público com qualidade e respeito às particularidades de cada um, uma vez que isso é uma questão prevista pela lei. A deficiência física é definida como uma alteração parcial ou completa de um ou mais segmentos do corpo humano, acarretando o comprometimento da função física. O comprometimento da função depende do tipo de lesão e o segmento corporal afetado, tendo características neurológicas, como: paralisia cerebral, poliomielite, hidrocefalia, etc., ou então, características não-neurológicas, tais como: amputação, nanismo e malformação de membros. Para atender as necessidades dos estudantes com deficiência física é importante que ocorra a promoção de ações inclusivas, que vão desde a adequação arquitetônica, o fornecimento de recursos materiais e adaptações/alterações da metodologia de ensino. O Atendimento Educacional Especializado prevê a realização de um conjunto de atividades, recursos de acessibilidade e pedagógicos para complementar ou suplementar a formação do ensino regular. Esse atendimento será feito por professor especializado e as atividades ocorrerão nas salas de recursos multifuncionais onde o estudante poderá experimentar várias opções de equipamentos até encontrar o que melhor se ajuste a sua condição e contará com o apoio do professor para aprender a utilizar este recurso e tirar o máximo proveito da tecnologia assistiva. A tecnologia assistiva é a área do conhecimento que engloba produtos, recursos e serviços que objetivam promover a funcionalidade e permitir a inclusão social das pessoas com deficiência fisica, de forma que possam ter uma vida com autonomia, independência e qualidade de vida.




























23. Professores especializados e professores de classe

Esta aula trouxe a experiência do CEFAI (Centro de Formação a Acompanhamento à Inclusão) na prefeitura de São Paulo no acompanhamento de alunos com deficiência.

24. O trabalho do CEFAI na formação de professores(as) do atendimento especializado, acompanhamento e apoio às escolas e famílias

Esta aula trouxe a experiência do CEFAI (Centro de Formação a Acompanhamento à Inclusão) na prefeitura de São Paulo no trabalho de formação e acompanhamento dos professores, bem como no processo junto à família dos alunos com deficiência.
Nas aulas 23 e 24 é exibido um vídeo realizado em uma escola da zona leste de S.Paulo que mostra como funciona, de forma prática, o atendimento educacional especializado em uma escola da rede municipal de ensino.



Neste exemplo, podem-se observar os materiais existentes nas salas de recursos e em conversas com a professora especializada. Professores de classe e gestores da escola descrevem como funciona o processo de interação entre os professores como o objetivo de adaptar o currículo e todo o ambiente escolar, de forma a atender as necessidades individuais dos alunos com algum tipo de deficiência e ao mesmo tempo promover a inclusão deste aluno nas atividades da escola. Estas duas aulas demonstram que não é um processo simples, mas que é possível e quando ocorre, apresenta bons resultados.


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