21.
Atendimento educacional especializado em deficiência auditiva/surdez
Nesta
aula, a professora apresentou sua tese de doutoramento em que debate
a prática colaborativa para alunos com surdez. A pesquisa ajudou a
compreender as estratégias utilizadas, bem como o histórico das
práticas inclusivas. O atendimento educacional especializado foi
regulamentado na Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) e nela
está previsto o atendimento aos indivíduos com deficiência
auditiva/surdez, preferencialmente em salas de aula comuns. A
deficiência auditiva está relacionada à situação biológica do
individuo, onde existe uma perda da capacidade de audição. A
surdez, por sua vez, tem uma característica cultural, sendo a mais
marcante a questão linguística, sendo detentora de uma cultura
específica, pois se utiliza a LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais)
em paralelo com a língua portuguesa. A perda auditiva é aferida em
uma unidade de medida chamada BEL, sendo o decibel, sua subunidade
mais conhecida. Esta perda pode ser classificada em faixas de acordo
com a faixa de perda da audição e em consequência, da sua
capacidade de escutar parte ou a totalidade dos sons. Assim como as
demais deficiências protegidas pela educação especial, ao
atendimento educacional especializado prevê o uso de sala de
recursos, proposta de elaboração de um plano individualizado de
ensino, presença de um intérprete de Libras no contexto escolar e a
adaptação ou adequações curriculares, quando necessário.
22.
Atendimento educacional especializado em deficiência física
Nesta
aula, a professora apresentou o atendimento educacional para alunos
com deficiência física, e mostrou que há práticas para se atuar
junto a esse público com qualidade e respeito às particularidades
de cada um, uma vez que isso é uma questão prevista pela lei. A
deficiência física é definida como uma alteração parcial ou
completa de um ou mais segmentos do corpo humano, acarretando o
comprometimento da função física. O comprometimento da função
depende do tipo de lesão e o segmento corporal afetado, tendo
características neurológicas, como: paralisia cerebral,
poliomielite, hidrocefalia, etc., ou então, características
não-neurológicas, tais como: amputação, nanismo e malformação
de membros. Para atender as necessidades dos estudantes com
deficiência física é importante que ocorra a promoção de ações
inclusivas, que vão desde a adequação arquitetônica, o
fornecimento de recursos materiais e adaptações/alterações da
metodologia de ensino. O Atendimento Educacional Especializado prevê
a realização de um conjunto de atividades, recursos de
acessibilidade e pedagógicos para complementar ou suplementar a
formação do ensino regular. Esse atendimento será feito por
professor especializado e as atividades ocorrerão nas salas de
recursos multifuncionais onde o estudante poderá experimentar várias
opções de equipamentos até encontrar o que melhor se ajuste a sua
condição e contará com o apoio do professor para aprender a
utilizar este recurso e tirar o máximo proveito da tecnologia
assistiva. A tecnologia assistiva é a área do conhecimento que
engloba produtos, recursos e serviços que objetivam promover a
funcionalidade e permitir a inclusão social das pessoas com
deficiência fisica, de forma que possam ter uma vida com autonomia,
independência e qualidade de vida.
Esta
aula trouxe a experiência do CEFAI (Centro de Formação a
Acompanhamento à Inclusão) na prefeitura de São Paulo no
acompanhamento de alunos com deficiência.
24.
O trabalho do CEFAI na formação de professores(as) do atendimento
especializado, acompanhamento e apoio às escolas e famílias
Esta
aula trouxe a experiência do CEFAI (Centro de Formação a
Acompanhamento à Inclusão) na prefeitura de São Paulo no trabalho
de formação e acompanhamento dos professores, bem como no processo
junto à família dos alunos com deficiência.
Nas
aulas 23 e 24 é exibido um vídeo realizado em uma escola da zona
leste de S.Paulo que mostra como funciona, de forma prática, o
atendimento educacional especializado em uma escola da rede municipal
de ensino.
Neste exemplo, podem-se observar os materiais existentes nas salas de recursos e em conversas com a professora especializada. Professores de classe e gestores da escola descrevem como funciona o processo de interação entre os professores como o objetivo de adaptar o currículo e todo o ambiente escolar, de forma a atender as necessidades individuais dos alunos com algum tipo de deficiência e ao mesmo tempo promover a inclusão deste aluno nas atividades da escola. Estas duas aulas demonstram que não é um processo simples, mas que é possível e quando ocorre, apresenta bons resultados.
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