25.
O papel das entidades da sociedade civil na implementação de
políticas de educação inclusiva
Nesta
aula, a professora discutiu sobre o papel das entidades da sociedade
civil no contexto das políticas públicas de educação inclusiva,
desde o momento da formulação da agenda, implementação das
políticas, monitoramento e avaliação das ações. As entidades da
sociedade civil têm como premissas não ser substitutiva das ações
do Estado e sim, trabalhar de forma complementar, comprometida com o
fortalecimento dos processos democráticos, equidade e igualdade. O
envolvimento e a participação da sociedade civil qualifica a
garantia de direitos, em todas as fases do ciclo de vida das
políticas públicas.
Entre
as atribuições da Sociedade Civil estão o acompanhamento da
elaboração das políticas públicas inclusivas, de forma que
superem o desafio de substituição de políticas voltadas para uma
concepção assistencialista e segregadora para uma com perspectiva
de direitos humanas e inclusiva. Além disso, cabe a sociedade civil
realizar a articulação de políticas, programas e projetos de forma
transversal e cobrar das autoridades, a consolidação e cumprimento
dos marcos legais referentes às políticas de educação inclusiva.
26.
Educação e Inclusão nas escolas da rede pública
Nesta
aula, foram apresentadas experiências de educação inclusiva nas
escolas da rede pública. Uma delas é mostrada por meio de um vídeo
do Ministério da Educação, que traz relatos de promoção da
inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais nas
escolas regulares da rede pública em todos os níveis de ensino.
No
estado de São Paulo as ações relativas a educação e inclusão
nas escolas da rede estadual são geridas pela CAPE/SEE, sigla que
denomina o Núcleo de Apoio Pedagógico Especial. O CAPE tem como
objetivo proporcionar atendimento de qualidade aos alunos
público-alvo e para isso realiza as seguintes ações: formação
continuada de profissionais, produção de material em braile e
divulgação da cultura de inclusão dentro das escolas. Na formação
continuada de professores para trabalhar com educação especial, o
CAPE trabalha em parceria a Escola de Formação e Aperfeiçoamento
de Professores Paulo Renato Costa Souza (EFAP) que em parceria com
USP, UNESP e UNICAMP têm promovido através de um projeto chamado
Programa Redefor, cursos de especialização em Educação Especial.
27.
Participação e mobilização social
Nesta
aula sobre participação e mobilização social, foram discutidos
como a escola necessita ampliar os espaços educativos, incorporando
os recursos da cidade e prioritariamente do entorno da escola no
desenvolvimento de projetos que contemplem a comunidade como espaço
de aprendizagem. Apresentado também as bases de um programa do MEC:
Ética e Cidadania - construindo valores na escola e na sociedade. A
Escola necessita ampliar os espaços educativos, incorporando os
recursos da cidade, principalmente no que se refere ao entorno da
escola e promover o desenvolvimento de atividades que contemplem a
comunidade como espaço de aprendizagem, sem deixar de considerar a
escola e seu currículo, como o centro das ações. Desta
forma, pretende-se que a comunidade e a realidade cotidiana auxiliem
no trabalho com a diversidade humana e no desenvolvimento de ações
que enfrentem as exclusões, preconceitos e discriminações advindas
das mais diversas formas de deficiência e diferenças sociais,
econômicas, físicas, culturais, etc. Através de fóruns escolares
é possível mobilizar e articular os diversos segmentos da
comunidade escolar e não-escolar que se disponha a atuar no
desenvolvimento de ações em torno das temáticas da ética,
convivência democrática, direitos humanos e inclusão social.
Dentre as formas de atuação dos fóruns escolares estão o trabalho
junto a direção das escolas e membros da comunidade para garantir
os espaços necessários para o desenvolvimento de projetos. Além
disso, os fóruns podem atuar na busca de recursos que permitam a
aquisição de materiais necessários ao desenvolvimento de projetos
e na interação com especialistas que possam contribuir com o
desenvolvimento de ações planejadas. Os fóruns também podem
trabalhar na articulação de parcerias com outros órgãos e
instituições que possam apoiar as ações do projeto.
Nesta
aula, o professor retomou os principais pontos discutidos na
disciplina, mostrando os avanços e os desafios da educação
inclusiva no Brasil.
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