Segue link do Projeto Integrador do Grupo ST1 Pólo Cruzeiro:
https://docs.google.com/document/d/1OzmXFGSO857QkKSSZiNYw3YQFA1SxCNBltU5h4vvEF8/pub
Competência
"Competência é saber fazer bem o que é preciso fazer..."
terça-feira, 29 de setembro de 2015
sexta-feira, 25 de setembro de 2015
Educação e Inclusão Social Semana 07
25.
O papel das entidades da sociedade civil na implementação de
políticas de educação inclusiva
Nesta
aula, a professora discutiu sobre o papel das entidades da sociedade
civil no contexto das políticas públicas de educação inclusiva,
desde o momento da formulação da agenda, implementação das
políticas, monitoramento e avaliação das ações. As entidades da
sociedade civil têm como premissas não ser substitutiva das ações
do Estado e sim, trabalhar de forma complementar, comprometida com o
fortalecimento dos processos democráticos, equidade e igualdade. O
envolvimento e a participação da sociedade civil qualifica a
garantia de direitos, em todas as fases do ciclo de vida das
políticas públicas.
Entre
as atribuições da Sociedade Civil estão o acompanhamento da
elaboração das políticas públicas inclusivas, de forma que
superem o desafio de substituição de políticas voltadas para uma
concepção assistencialista e segregadora para uma com perspectiva
de direitos humanas e inclusiva. Além disso, cabe a sociedade civil
realizar a articulação de políticas, programas e projetos de forma
transversal e cobrar das autoridades, a consolidação e cumprimento
dos marcos legais referentes às políticas de educação inclusiva.
26.
Educação e Inclusão nas escolas da rede pública
Nesta
aula, foram apresentadas experiências de educação inclusiva nas
escolas da rede pública. Uma delas é mostrada por meio de um vídeo
do Ministério da Educação, que traz relatos de promoção da
inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais nas
escolas regulares da rede pública em todos os níveis de ensino.
No
estado de São Paulo as ações relativas a educação e inclusão
nas escolas da rede estadual são geridas pela CAPE/SEE, sigla que
denomina o Núcleo de Apoio Pedagógico Especial. O CAPE tem como
objetivo proporcionar atendimento de qualidade aos alunos
público-alvo e para isso realiza as seguintes ações: formação
continuada de profissionais, produção de material em braile e
divulgação da cultura de inclusão dentro das escolas. Na formação
continuada de professores para trabalhar com educação especial, o
CAPE trabalha em parceria a Escola de Formação e Aperfeiçoamento
de Professores Paulo Renato Costa Souza (EFAP) que em parceria com
USP, UNESP e UNICAMP têm promovido através de um projeto chamado
Programa Redefor, cursos de especialização em Educação Especial.
27.
Participação e mobilização social
Nesta
aula sobre participação e mobilização social, foram discutidos
como a escola necessita ampliar os espaços educativos, incorporando
os recursos da cidade e prioritariamente do entorno da escola no
desenvolvimento de projetos que contemplem a comunidade como espaço
de aprendizagem. Apresentado também as bases de um programa do MEC:
Ética e Cidadania - construindo valores na escola e na sociedade. A
Escola necessita ampliar os espaços educativos, incorporando os
recursos da cidade, principalmente no que se refere ao entorno da
escola e promover o desenvolvimento de atividades que contemplem a
comunidade como espaço de aprendizagem, sem deixar de considerar a
escola e seu currículo, como o centro das ações. Desta
forma, pretende-se que a comunidade e a realidade cotidiana auxiliem
no trabalho com a diversidade humana e no desenvolvimento de ações
que enfrentem as exclusões, preconceitos e discriminações advindas
das mais diversas formas de deficiência e diferenças sociais,
econômicas, físicas, culturais, etc. Através de fóruns escolares
é possível mobilizar e articular os diversos segmentos da
comunidade escolar e não-escolar que se disponha a atuar no
desenvolvimento de ações em torno das temáticas da ética,
convivência democrática, direitos humanos e inclusão social.
Dentre as formas de atuação dos fóruns escolares estão o trabalho
junto a direção das escolas e membros da comunidade para garantir
os espaços necessários para o desenvolvimento de projetos. Além
disso, os fóruns podem atuar na busca de recursos que permitam a
aquisição de materiais necessários ao desenvolvimento de projetos
e na interação com especialistas que possam contribuir com o
desenvolvimento de ações planejadas. Os fóruns também podem
trabalhar na articulação de parcerias com outros órgãos e
instituições que possam apoiar as ações do projeto.
Nesta
aula, o professor retomou os principais pontos discutidos na
disciplina, mostrando os avanços e os desafios da educação
inclusiva no Brasil.
Psicologia da Aprendizagem Semana 07
25.
Resolução de conflitos e o cotidiano escolar
Nesta
aula, foi feita uma análise das situações de conflito que
constitui-se como uma perspectiva privilegiada para pensarmos a
complexa trama tecida pela diversidade e pela subjetividade de
fatores que se entrelaçam nas relações interpessoais. É nessa
mesma perspectiva que reside, também, a possibilidade de ampliarmos
as formas de compreensão do cotidiano escolar, escapando de
explicações simplistas e reducionistas.
Nessa
aula, foi defendida tal visão, bem como foram apontados os caminhos
para a construção do processo de aprendizagem da resolução de
conflitos. O cotidiano escolar é um espaço rico em relações
humanas e sociais complexas e em consequência, de muitas
contradições. A maioria das teorias interacionistas em
filosofia, psicologia e educação estão alicerçadas no pressuposto
de que nos constituímos e somos constituídos a partir da relação
direta ou mediada com o outro, seja ela de natureza subjetiva ou
objetiva. Partindo deste princípio, os conflitos são inerentes à
natureza humana e nesta relação com o outro, nos deparamos com as
diferenças e as semelhanças que nos obrigam a comparar, descobrir,
ressignificar, compreender, agir, buscar alternativas e refletir
sobre nós mesmos e sobre os demais. O conflito torna-se portanto, a
matéria prima para nossa constituição psíquica, cognitiva,
afetiva, ideológica e social. Os conflitos podem ser um fator
positivo para o crescimento pessoal, mas é de extrema importância
que não haja violência; pois se isso ocorrer, torna-se um fator
negativo, de ruptura de relação e de destruição do outro. Quando
tratados adequadamente, os conflitos trazem resultados positivos,
melhorando o desempenho, o raciocínio e a resolução de problemas;
e principalmente, favorecendo o respeito às diferenças, a
estruturação de acordos e construção de práticas democráticas.
A
análise de conflitos interpessoais trata-se de um processo
interativo e dinâmico, que não pode ser baseado em partes isoladas,
ou seja, cada pessoa tem sua história pessoal e um conjunto de
experiências, onde constroem seus valores e sua cultura. O processo
de aprendizagem da resolução de conflitos requer praticas
sistemáticas de análise de suas causas, consequências, estados
afetivos, mudanças de perspectiva e elaboração de encaminhamento
para as situações enfrentadas, promovendo o diálogo e a
participação coletiva em decisões e acordos. Concebendo os
conflitos interpessoais como um conteúdo essencial para a formação
psicológica e social dos seres humanos, acreditamos que o trabalho
sistematizado com conflitos no cotidiano escolar seja um caminho
profícuo para a construção de sociedades e culturas mais
democráticas.
Nesta
aula, partiu-se do princípio de que trabalhar a afetividade no
ensino fundamental e médio, por meio da resolução de conflitos que
solicitem a integração dos aspectos afetivos e cognitivos do
raciocínio humano, é uma forma de promover o progresso no campo das
relações interpessoais. Então, foi apontado caminhos e práticas
escolares que transformem os sentimentos, as emoções e os afetos em
objetos de ensino e aprendizagem.
Para
incorporar a afetividade no cotidiano escolar devemos realizar um
trabalho sistematizado com os sentimentos e afetos, rompendo com
concepções educacionais que separam os campos científico e o
cotidiano do conhecimento, das vertentes racional e emocional do
pensamento. Devemos tratar as emoções e os sentimentos como objetos
do conhecimento com o mesmo status que os demais conteúdos
acadêmicos. Além disso, é importante tomar consciência dos
próprios sentimentos e emoções e ajudar os alunos para que o
façam, pois desta forma abre-se um caminho para desenvolver
simultaneamente, a sensibilidade, o juízo e a conduta de ideias e
valores, proporcionando um maior conhecimento de si e das demais
pessoas do nosso convívio.
Nesta
aula, foi apresentado uma pesquisa que teve como objetivo principal
desenvolver projetos e ações que privilegiassem a construção de
estratégias e de valores ancorados em fundamentos de ética e
direitos humanos e na igualdade de direitos e deveres entre homens e
mulheres em situações de conflitos de gênero. No âmbito da Escola
é possível observar que os indivíduos posicionam-se diante de
Violência de Gênero de formas diferentes e subjetivas. Auxiliar os
estudantes a identificar estas nuances da violência de gênero é
essencial para que ocorra um processo de aprendizagem na resolução
de conflitos relacionados a este assunto. Portanto cabe aos docentes
desenvolverem projetos que favoreçam a compreensão dos fundamentos
de ética, dos direitos humanos e principalmente da igualdade de
direitos entre homens e mulheres.
Nesta
aula, foi apresentado caminhos para a busca da compreensão dos
processos psicológicos que podem levar os jovens a construírem
valores morais que almejem a realização de projetos significativos
para o “ele
mesmo” e para o mundo além do “ele mesmo”.
A moralidade é um conceito amplo, mas que tem sua origem na decisão
de como queremos viver no mundo com os outros; e trata-se de uma
decisão pela construção de relações marcadas pela justiça,
felicidade, dignidade, integridade e respeito.
A
Educação Moral tem como fundamento, contribuir para que a
construção de relações seja mais plenamente ativa, consciente e
livre. Ela é dividida em 04 dimensões que podem se correlacionar,
são elas: conhecimentos sobre fatos e guias morais, ações
socio-morais, competências psicomorais e valores morais. Os
conhecimentos sobre fatos e guias morais têm relação com o
conhecimento de conflitos e morais do presente e do passado; de
referências morais construídas ao longo da história como
tradições, ideologias, regras, leis, costumes sociais, entre
outros. As ações socio-morais é um princípio no qual determina-se
que é através de ações que o indivíduo exercita, reforça e
reconhece os valores, fazem parte da sua identidade. Ou seja, a
construção da moralidade ocorre através de experiências
concretas, nas quais o indivíduo vivencia consequências positivas
de ações morais e consequências negativas daquelas que contrapõe
os princípios éticos elementares. Os conhecimentos psicomorais são
procedimentos psicológicos que o sujeito constrói e mobiliza diante
dos conflitos morais com o objetivo de alcançar uma meta. Entre os
conhecimentos psicomorais estão o autoconhecimento, a empatia, o
juízo moral, a compreensão critica, as habilidades dialógicas e as
capacidades emocionais e de sensibilidade. Os valores morais podem
ser definidos com um sistema de regulação de conflitos e
contradições humanas; e tem relação com o que o indivíduo
considera importante ou preferencial moralmente, sendo desejável que
estejam associados a conceitos e normas de conduta como justiça,
generosidade, solidariedade, coerência, responsabilidade, cuidado,
amizade, etc.
quinta-feira, 24 de setembro de 2015
Meio Ambiente e Sustentabilidade Semana 07
13.
Gestão de Resíduos Eletroeletrônicos e TI Verde
Nesta aula, foi falado sobre definições e princípios da TI Verde;
ciclo de vida e obsolescência de componentes eletrônicos; resíduos
eletroeletrônicos, aspectos legais, tratamento e gestão. O conceito
de TI verde é o estudo de projetar, fabricar, usar e descartar
equipamentos de informática eficientemente com o mínimo impacto
ambiental. As metas da TI verde é melhoria na eficiência energética
de computadores e servidores e redução de emissão de gases do
efeito estufa; Diminuição do uso de materiais nocivos e;
Encorajamento de reúso e reciclagem. Desligar computadores e não
deixá-los em modo “stand by”, já é uma ação benéfica para o
meio ambiente, economizando energia. Então como visão ampla do TI
verde, devemos ter “uso verde” e “projeto verde” em sistemas
de informática, “fabricação verde” e “descarte verde” de
equipamentos de informática. Pilhas e baterias não devem ser
descartadas em lixo comum, pois podem ser nocivos ao mesmo ambiente.
O ciclo de vida verde acontece como visto no esquema abaixo:
Os resíduos eletroeletrônicos são equipamentos, partes ou peças que chegaram ao final da sua vida útil. Seu uso pode ter sido descontinuado pois perdeu a funcionalidade para o qual foi construído ou se tornou obsoleto ou antiquado. Num ciclo de produção existe uma curva onde o início se dá na fabricação do produto e vai até o auge na maturidade do produto no mercado. Depois há um declínio de produção até seu fim partindo então para a obsolescência. Então quando o produto chega ao final de sua vida útil, ele é tratado como resíduo eletrônico e tem como característica ser uma matéria-prima para reciclagem com potencial para reduzir drasticamente a necessidade de fontes naturais. Este resíduo tem um potencial tóxico muito grande para ser descartado de qualquer maneira. Ele está associado com chumbo, cádmio, mercúrio e plásticos com aditivos compostos bromados. A legislação sobre este assunto é a WEEE (Responsabilidade estendida do produtor: da Concepção À reciclagem; Medidas administrativas, econômicas e informativas) e a Politica Nacional de resíduos Sólidos (Responsabilidade compartilhada: geradores, poder público, fabricantes e importadores; Objetos obrigatórios da logística reversa).
Nesta aula, foi mostrado o consumo e sua relação com a degradação
ambiental; comércio justo e consumo ético; o princípio dos 3 Rs. A
professora começou a aula com uma história exemplificando a
importância das questões ambientais e sociais (reciclagem,
colocarmos o lixo no lugar adequado, etc...). Outro exemplo em forma
de história, foi mostrando a importância de contratarmos um serviço
que incentiva questões sociais e ambientais.
O
comércio justo e o consumo ético promove o desenvolvimento integral
(econômico, organizativo e social), contribui para que as práticas
comerciais evoluam em direção à sustentabilidade e para a
sensibilização e informação dos consumidores. Mas como inserir
este conceito no cotidiano?
Uma
maneira prática seria aplicando o princípio do 3 Rs. O primeiro “R”
seria Repensar o que e como consumimos. Foi indicado pela professora
um vídeo de Anne Leonard com o título “História das Coisas”
relativo a consumo. O segundo “R” seria Reduzir o consumo e
desperdício. Produtos embalados, sacolinhas plásticas, copos
descartáveis e outros materiais que poderiam ser evitados com
soluções práticas e sustentáveis. O terceiro “R” seria o de
Reutilizar os materiais do cotidiano. Exemplo da feira de trocas,
feira da “sucata” onde as pessoas trocam materiais afins para
reutilização. Um “R” adicional foi acrescentado, o de Reciclar.
Coleta seletiva, compostagem, entre outras maneiras de reciclagem
visto nas aulas anteriores.
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