Competência

"Competência é saber fazer bem o que é preciso fazer..."

segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Práticas para o Ensino da Matemática Semana 07

Nesta semana, você deve rever alguns dos conceitos estudados ao longo da disciplina e rever algumas das discussões que foram realizadas ao longo das aulas. Assista às videoaulas e reveja os seguintes temas:

→ Contextualização;

→ Interdisciplinaridade; Multidisciplinaridade; Transdisciplinaridade.

→ Avalição de processo e avaliação de resultados; trabalhos, provas teste e provas dissertativas.

→ As novas tecnologias e seu impacto na sala de aula;

→ Estratégias didático-pedagógicas: História, jogos, competições.

A partir dessa revisão:

1. Descreva as diferenças entre Interdisciplinaridade, Multidisciplinaridade e Transdisciplinaridade.


Para saber as diferenças entre estes conceitos, precisamos saber o que cada um significa.

  • A Interdisciplinaridade se trata do intercâmbio mútuo e interação de diversos conhecimentos de forma recíproca e coordenada. É uma perspectiva metodológica comum a todos com a objetivo de integrar os resultados. Permanecem os interesses próprios de cada disciplina, porém, buscam soluções dos seus próprios problemas através da articulação com as outras disciplinas.
  • E a Transdisciplinaridade é uma etapa superior a interdisciplinaridade pois não atinge apenas as interações ou reciprocidades, mas situa essas relações no interior de um sistema total, uma interação global das várias ciências. É inovador e não é possível separar as matérias.
  • A Multidisciplinaridade trata-se de mais de uma disciplina e aparentemente, não tem relação uma com a outra. Cada disciplina permanece com sua metodologia própria e não há um resultado integrado. Segundo Piaget, é quando a solução de um problema requer a obtenção de informações de uma ou mais ciências ou setores do conhecimento sem que as disciplinas evocadas sejam alteadas ou enriquecidas.


2. Comente os principais aspectos das Avaliações de Processo, Avaliações de Resultados e das Provas na forma de testes e dissertativas.

As vantagens de prova em formato de Múltipla Escolha são as Correções fáceis que com esse tipo de prova, demanda muito menos tempo de correção do que as dissertativas. Como só existe uma resposta certa, não ocorre a demora para corrigir todas as provas, além de não precisar demandar grande esforço mental. Quantidade de conteúdos abordados também é prático pois em questões testes, pode-se abordar muito mais conteúdos do que em uma dissertativa, que precisa ser mais direcionada. Consegue-se, então, explorar várias nuances de um mesmo tema ou até misturar vários, analisando ainda mais a quantidade de conteúdos aprendidos pelos alunos. Servem também para explorar a lógica dos alunos pois como os estudantes podem não saber exatamente todos os tópicos presente na questão, você faz com que criem mecanismos lógicos para desconsiderar determinada alternativa e assinalar outra.
Já as desvantagens de uma prova de múltipla escolha pode ser errar nos detalhes, já que os estudantes podem saber muito sobre o conteúdo, mas no momento da prova não percebem um detalhe que está escrito e acaba assinalando a alternativa errada. Por mais que os testes analisem muito mais competências que as dissertativas, os alunos podem, muitas vezes, ser induzidos ao erro. Este formato de prova é muito trabalhoso e para a construção de boas perguntas, é essencial que se pense bem e, exatamente por contemplar mais temas que questões dissertativas, precisa-se de criatividade e inteligência, ao mesmo tempo. Outra variável é a possibilidade de chutes pois Mesmo que o aluno não saiba o conteúdo da prova, ele tem a chance de ter um bom resultado por meio dos chutes. Assim, há uma dificuldade de identificar quais estudantes acertaram a questão e quais tiveram sorte.
Em relação as provas dissertativas, as vantagens seriam a apropriação de quando o objetivo a ser alcançado requer uma resposta escrita. Itens e respostas de uma só palavra são relativamente fáceis de se construir e se registrar objetivamente e itens de respostas curtas (requerendo mais do que uma única palavra) podem avaliar altos níveis de conhecimento e habilidades. Ela também permite uma série de respostas e soluções originais, fornecendo vasta reflexão sobre as variações no aprendizado e ampliação das respostas que podem avaliar processos complexos: sintetização, organização e sequenciação (ordenação). Neste formato de prova têm-se a dificuldade de adivinhar corretamente, reduzindo o erro por acaso nos escores.
Já as desvantagens são na possibilidade de múltiplas respostas lógicas que criam problemas de registro e pode reduzir a confiabilidade, requerendo muito tempo de testagem para alcançar uma fidedignidade moderada. Itens no formado de resposta com uma só palavra são menos apropriados para avaliar habilidades cognitivas elevada. A dificuldade em escrever itens que limitem as respostas sem confundir os alunos e poucos itens podem ser administrados, resultando numa limitação do alcance de conteúdo dado ao mesmo tempo de teste. A habilidade de escrever pode interferir quando a escrita não é o objetivo a ser alcançado.


Em relação aos processos de avaliação, é uma forma simplória e segura de checar se estamos chegando a um objetivo que nos foi proposto, ou seja, checar onde estamos. As avaliações de processo servem para acompanhar o desenvolvimento e, em momentos oportunos, fazendo intervenções, informando e dando “feedbacks” a quem está sendo avaliado.

Já as avaliações de resultado revelam a eficácia, efetividade ou o impacto da intervenção que fizemos no avaliado, sabendo assim qual foi o objetivo alcançado, se foi a contento ou não. Ambas avaliações são importantes, sendo a de resultado prevista dentro da de processo, uma ligação de sucesso.


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