A entrevista
do Professor Doutor Fernando César Capovilla deixa bem claro a importância da
linguagem de Libras na vida de um deficiente auditivo ou um Surdo. Segundo o que foi dito nas aulas e na
entrevista, a Libras é a linguagem materna do Surdo brasileiro enquanto o
Português é a linguagem materna do ouvinte brasileiro. O surdo de nascença não reconhece
nenhum tipo de sonoridade devido a distúrbios, seja no ouvido externo, médio ou
interno. Por isso, ele nunca saberá distinguir algum tipo de som ou língua
falada a não ser a linguagem de sinais. Libras é a introdução do surdo ao mundo
da linguagem e ela servirá de trampolim para o aprendizado de outras línguas,
no caso do Brasil, o Português. Com o auxílio da linguagem Libras, o surdo
poderá ingressar em uma escola e aprender todo conteúdo das disciplinas propostas.
Porém, ocorre
uma discussão sobre onde matricular o surdo, numa escola comum ou numa especializada?
Prega-se uma inclusão do surdo na comunidade em que deve-se matriculá-lo na
escola comum. Mas como incluí-los numa escola comum se não há professores especializados
na linguagem de sinais? E mesmo que conheçam esta linguagem, como incluí-los
num universo de pessoas que ouvem? Libras é importante não só na vida de um surdo,
mas também quem está em sua volta. Como um surdo irá aprender um conteúdo escolar
onde não há colegas com quem ele possa dialogar? Como foi dado um exemplo do
Professor Fernando, é como deixar um menino brasileiro aprender conteúdos
disciplinares numa escola da China.
A importância
dos sinais vai além do simples fato de aprender a linguagem, ela deve ser
encarada como uma cultura e praticada por todos, a fim de realmente ocorrer
esta tão sonhada inclusão falada pelos governantes e afins.
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