Nas aulas foram
mostradas as transformações da noção de currículo ao longo do tempo. Mostrado
também o Currículo como seleção e organização de conhecimentos e o currículo
como forma de controle social.
O Objetivo da
primeira aula foi conhecer e analisar criticamente as principais concepções
curriculares. A palavra currículo surge como sinônimo de um programa de estudos,
onde vem do grego Corrida, pista de corrida ou trajetória. Então, podemos afirmar
que ao decorrer dos anos o que aprendemos, ou o que os professores estão nos
ensinando, está organizando seu currículo.
Entre o século XVI
e o século XX, as elites criam a escola com a intenção de fazer perpetuar a sua
forma de entender o mundo, ou seja, sua cultura. Como eram somente as “castas”
das elites que podiam estudar, o modelo de forma de currículo conhecido era o
Ratio Studiorum, que era um currículo que concentrava sua força na concepção
mais elevada de cultura de um grupo de elite, onde tinha uma tendência tradicional.
Eles não utilizam os aprendizados para exercer alguma profissão, somente para
fomentar sua forma de ver o mundo, cultivar uma determinada posição de vantagem
quanto aos demais grupos. Baseavam somente em conhecimentos e valores.
Porém a escola foi
mudando e junto com a evolução, na entrada do século XX, a sociedade fora
dividida em classes sociais. Então, educadores e pensadores mudaram o conceito
de currículo, pois o modelo antigo já não se encaixava na realidade daquele
momento. Surgiu então o movimento denominado escolanovismo ou escola nova. E o
que foi a escola nova? Ao invés de apostar nos conhecimentos adquiridos ou patrimônio
somente para um grupo social, a escola nova assume uma condição progressivista.
Ela rompe com alguns princípios antigos e aposta na ação do aluno para a
progressão dos seus conhecimentos. Alguns representantes deste movimento são
Freinet, Dewey, Montessori e Decroly. Neste movimento havia interação entre
aluno e professor e suas características e conceitos eram Ensino, Aprendizagem,
Avaliação, Método, Planejamento, Eficácia e Objetivos, onde defendiam uma
educação pública, laica e gratuita.
Mas tinha quem era
contra esse movimento, principalmente a sociedade capitalista que tinha a noção
que o ensino diferenciava a elite das pessoas de classe baixa. O objetivo ter
algum tipo de controle de quem era importante, ou seja, uma forma de controle
social.
Houve outro tipo de
organização do ensino chamado de Tecnicista, baseado nas teorias curriculares
de 2 pesquisadores e professores universitários de uma universidade norte americana chamado Bobbit e Tyler. Esta organização se
preocupava em como o cidadão saia para encarar as dificuldades do mundo depois
da formação escolar. Então, a ideia era formá-lo para ocupar um lugar na
sociedade cada vez melhor e prepara-lo para o mercado de trabalho. Esta organização
é bastante utilizada ainda nos dias de hoje.
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