5.
Debate 2 - A Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva
da Educação Inclusiva
Neste
debate, ocorreu a apresentação da visão dos alunos e de um pai,
das escolas especiais, das classes especiais, das salas de apoio no
ensino regular, além do debate sobre integração e inclusão e as
alterações na escola. Também foram tratados temas como adaptação
de currículo e experiências de professores e gestores e pode-se
observar que a Educação Inclusiva ainda não é uma unanimidade.
Ficou claro que estamos vivendo um período de transição e parte da
sociedade, inclusive parte dos educadores ainda defende o modelo de
integração, com instituições especializadas na educação dos
indivíduos com necessidades especiais.
6.
Debate 3 - A Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva
da Educação Inclusiva
Continuidade
do debate sobre escola especial, classe especial, inclusão como
movimento político, respeito às individualidades, tratamento da
diversidade e inexistência de evidências empíricas quanto à
escolarização. No debate, o que me chamou a atenção foram
declarações de um aluno que estudou em uma escola normal, num
modelo de inclusão e aprendizado junto com os demais alunos, sem
separação. Em seu depoimento ele mostrou estar muito mais preparado
para enfrentar a realidade, sem medos ou receios e de forma
independente. Ou seja, a educação inclusiva não o preparou apenas
para ler e escrever, mas, preparou para a vida. No mesmo debate,
havia outra aluna que foi educada no modelo de integração, e
demonstrou estar muito menos preparada para enfrentar as situações
do cotidiano, demonstrando ainda ter grande dependência da
instituição onde recebeu educação. Ao comparar o grau de
desenvolvimento destes dois estudantes, pude sentir que a ideia da
educação inclusiva vale muito a pena e demonstrou ser um modelo que
prepara melhor as pessoas com necessidades especiais.
7.
Estatísticas e dados sociodemográficos
Nesta
aula, o professor apresentou
dados do Censo 2010 e do Censo Educacional sobre a população de
pessoas com deficiência no Brasil e em São Paulo, destacando os
dados que se referem à educação especial. Dados apurados
pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e pelo
Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio
Teixeira (INEP) demonstram que atualmente a grande maioria dos alunos
com necessidades especiais já estudam no sistema de educação
inclusiva. Logicamente a mudança aconteceu de forma gradativa e a
educação integracionista que era predominante, no ano de 2008 foi
suplantada pela educação inclusiva.
No
último registro do INEP, no ano de 2013, demonstrou que três de
cada quatro alunos se matricularam em escolas comuns, perfazendo mais
de 640.000 alunos com necessidades especiais estudando no modelo de
educação inclusiva.
8.
Institucionalidade pública
Nesta
aula foram
apresentadas
as interfaces institucionais das políticas de pessoas com
deficiência, destacando, no âmbito do governo federal, a Secretaria
de Direitos Humanos, o Ministério da Educação, o Ministério de
Desenvolvimento Social e o Ministério da Saúde. No nível estadual,
há Secretaria dos Direitos das Pessoas com Deficiência e a
Secretaria da Educação. Além de ser um dos países com uma
legislação avançada, o Brasil também apresenta uma série de
organismos destinados a administrar politicas públicas voltadas as
pessoas com deficiência, principalmente nos âmbitos federais e
estaduais. Estes organismos são responsáveis pela elaboração e
execução de politicas públicas destinadas a promover a inclusão e
a proteção das pessoas com necessidades especiais. No âmbito
federal, merecem destaque os seguintes organismos: a Secretaria de
Direitos Humanos, o Ministério da Educação, o Ministério de
Desenvolvimento Social e o Ministério da Saúde. No Estado de São
Paulo destacam-se a Secretaria dos Direitos das Pessoas com
Deficiência e a Secretaria da Educação.
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