Atividade de Portfólio
Agora que acessou os conteúdos da semana, você deve trabalhar
individualmente na elaboração de seu Portfólio. Espera-se que seus registros
respondam à questão: O que aprendi nesta semana sobre os modelos atômicos?
Elabore uma narrativa sobre a evolução dos modelos atômicos. Expresse sua
compreensão refletindo acerca dos conteúdos abordados nas videoaulas desta disciplina.
Para tanto, é desejável que se utilize de diferentes linguagens e gêneros
textuais: resenhas, músicas, poesias, imagens, fotos, pinturas, sites, etc. O
importante é que o/a leitor/a possa compreender o significado que você atribuiu
aos conhecimentos veiculados, ou seja, que justifique e que articule o
gênero/linguagem com o tema dos modelos atômicos abordados nos conteúdos da
disciplina nesta semana.
Como não podemos visualizar um átomo, por ser pequeno demais, cientistas criaram os chamados modelos atômicos, umas imagens que servem para exemplificar e explicar as propriedades e comportamentos dos átomos. Estes exemplos tentam representar a teoria do átomo porém isso não quer dizer que o átomo seja igual ao desenho apresentado. Os primeiros que imaginaram a existência dos átomos foram os filósofos gregos Leucipo e Demócrito em, aproximadamente, 450 a.C. Átomo vem do grego que quer dizer não-divisível ou parte não divisível.
Por um bom tempo, por não saber como provar, ficou esquecido
a teoria dos átomos, até que no século XIX, alguns cientistas voltaram a
apreciar os átomos e fazer experimentos através dos avanços tecnológicos. Então
foi possível entender não só os átomos, mas também sua estrutura, o que
chamamos de estrutura atômica. Os cientistas usaram as informações descobertas
por outros estudiosos para desenvolver o modelo atômico. Dessa forma, as
descobertas de um cientista eram substituídas pelas de outros. Todos os
conceitos corretos permaneciam contudo as hipóteses não reais eram abandonadas.
Com isso, modelos atômicos foram criados e uma série de estruturas atômicas,
cada um com seu cientista.
O primeiro cientista
registrado foi Dalton que mostrou um modelo que fazia uma analogia à estrutura
do átomo à uma bola de bilhar. Todos seriam assim diferenciando-se somente pela
massa, tamanho e propriedades, formando elementos químicos diferentes. Dalton,
por volta de 1808, elaborou sua própria teoria que tem como conclusões que a
matéria é formada por partículas extremamente pequenas chamadas átomos; Os
átomos são esferas maciças e indivisíveis; Os átomos com as mesmas
propriedades, constituem um elemento químico; Elementos diferentes são
constituídos por átomos com propriedades diferentes e; As reações químicas são
rearranjos, união e separação, de átomos.
Outro
cientista registrado foi Thomson que, baseado em experiências com cargas
elétricas, concluiu que o átomo não era uma esfera indivisível, como sugeriu
Dalton. Ele propôs que o átomo fosse uma esfera de carga elétrica positiva,
onde os elétrons estariam uniformemente distribuídos, configurando um
equilíbrio elétrico. “ O átomo é
constituído de uma partícula esférica de carga positiva, não maciça, incrustada
de elétrons (negativos), de modo que sua carga elétrica total é nula.”
Visto que o átomo é neutro, cargas positivas também deveriam existir.
Assim, J. J. Thomson propôs que o modelo atômico parecia com um pudim ou bolo
de passas.
No início do século XX,
o cientista Ernest Rutherford, utilizando a radioatividade, descobriu que o
átomo não era uma esfera maciça, como sugeria a teoria atômica de Dalton.
Surgia assim um novo modelo atômico.
Em 1911, o cientista Ernest Rutherford realizou um
experimento que consistiu em bombardear uma finíssima lâmina de ouro com
partículas, emitidas por um elemento radioativo, e observou que a grande maioria
das partículas atravessava a lâmina de ouro sem sofrer desvios ou sofrendo
desvios muito pequenos e- uma em cada dez mil partículas era desviada para um
ângulo maior do que 90°. Então, Após seu experimento, Rutherford comparou o
número de partículas emitidas com o número de partículas desviadas, e deduziu,
que a massa da matéria, no caso a lâmina de ouro, estaria localizada em
pequenos pontos, denominados núcleos. Por meio destes resultados,
Rutherford percebeu que o átomo não seria maciço como propôs os modelos de
Dalton e Thomson. Concluiu que “ O átomo é descontínuo e é
formado por duas regiões: o núcleo e a eletrosfera. O núcleo é denso e tem
carga positiva, ou seja, é constituído de prótons. A eletrosfera é uma grande
região vazia onde os elétrons ficam girando ao redor do núcleo”. Complementando, em 1932, o cientista Chadwick descobriu a terceira
partícula subatômica, o nêutron. Dessa forma, o modelo de Rutherford passou a
ter os nêutrons no núcleo junto aos prótons.
Em
1913, o cientista Niels Bohr postulou seu Modelo que se baseou em
Rutherford, apenas o aprimorando. Concluiu que “Os elétrons movem-se em órbitas circulares, e
cada órbita apresenta uma energia bem definida e constante (nível de energia) para cada elétron de um átomo.” Essas camadas
eletrônicas ou níveis de energia passaram a ser representadas pelas letras K,
L, M, N, O, P e Q, respectivamente, no sentido da camada mais próxima ao núcleo
para a mais externa. Bohr elaborou os
seguintes postulados:
I- Os elétrons
descrevem ao redor do núcleo órbitas circulares, chamadas de camadas
eletrônicas, com energia constante e determinada. Cada órbita permitida para os
elétrons possui energia diferente.
- Os elétrons ao se
movimentarem numa camada não absorvem nem emitem energia espontaneamente.
III- Ao receber
energia, o elétron pode saltar para outra órbita, mais energética. Dessa forma,
o átomo fica instável, pois o elétron tende a voltar à sua orbita original.
Quando o átomo volta à sua órbita original, ele devolve a energia que foi
recebida em forma de luz ou calor.
Porém, o modelo Rutherford-Bohr apresenta alguns problemas, como por
exemplo, ele não explica por que o elétron apresenta energia constante, não
explica as reações químicas, descreve órbitas circulares ou elípticas ,quando
na verdade os elétrons não descrevem essa trajetória, dentre outras restrições.
porém o modelo Rutherford-Bohr ainda é o mais difundido no ensino médio.
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