Competência

"Competência é saber fazer bem o que é preciso fazer..."

quinta-feira, 10 de março de 2016

Estudos da Atmosfera, Hidrosfera e Geosfera Semana 01

Atividade 1

Viagem ao Centro da Terra – Jules Verne

No romance de Jules Verne – Viagem ao centro da Terra,um cientista alemão e seu sobrinho têm como objetivo chegar até o centro da Terra. O professor Lidenbrock e seu sobrinho Axel não concordam sobre a possibilidade de realizar esta viagem no início da história. Duas teorias são discutidas entre eles: um é favorável à um trajeto da superfície até o centro e o outro demonstra que não é possível realizá-lo.

A partir da leitura dos trechos a seguir e com base no texto:


a. Qual é o contexto do conhecimento geológico na época da história contada por jules verne?

No contexto da época que de acordo com o texto passa-se, aproximadamente, em 1844, sabemos que o conhecimento geológico era devido a suposições e hipóteses. Tanto que, a discussão entre o tio e sobrinho ocorria sobre suposições ora matemáticas ora físicas porém não chegando totalmente a um acordo. A tecnologia da época não colaborava com estudos mais avançados sobre este tema.

b. Identifique os argumentos apontados por cada personagem e as teorias científicas avançadas;

Por Axel: “Percebi que estava zombando de mim, mas assim mesmo continuei:
Claro! Está provado que o calor aumenta em um grau a cada setenta pés de profundidade da superfície do globo; admitindo-se essa proporcionalidade constante, e sendo o raio terrestre de mil e quinhentas léguas’, a temperatura no centro passa de duzentos mil graus. As matérias do interior da Terra estão, portanto, em estado de gás incandescente, pois os metais, o ouro, a platina, as rochas mais duras, não resistem a tamanho calor. Tenho então motivos para questionar a possibilidade de penetrar-se em tal ambiente!
Então o seu problema é o calor, Axel?
Claro, chegando a uma profundidade de apenas dez léguas, já teríamos alcançado o limite da crosta terrestre, e a temperatura já seria superior a mil e trezentos graus.

Pelo professor: “– Resolvo da seguinte forma – replicou o professor Lidenbrock, assu-
mindo ares de grande sábio : nem você, nem ninguém tem certeza doque acontece no interior do globo, já que se conhece apenas doze milésimos de seu raio; a ciência é eminentemente perfectível e cada nova teoria destrói uma velha. Não se acreditou até Fourier que a temperatura dos espaços planetários diminuía todo o tempo, e hoje está provado que a temperatura das regiões etéreas não ultrapassa quarenta ou cinqüenta graus abaixo de zero? Por que não aconteceria o mesmo com o calor interno? Por que, numa determinada profundidade, não atingiria um limite intransponível em vez de aumentar até o grau de fusão dos minerais mais refratários?
Muito bem, digo-lhe que verdadeiros sábios, entre outros, Poisson, provaram que, se existisse um calor de duzentos mil graus no interior do globo, o gás incandescente das matérias fundidas adquiriria tamanha elasticidade que a crosta terrestre não resistiria e estouraria como as pa-
redes de uma caldeira sob a pressão do vapor.”



c. Quem eram os cientistas mencionados e quais foram suas contribuições científicas;

Fonte Wikipedia

Poisson: desenvolveu o expoente de Poisson, usado na transformação adiabática de um gás. Este expoente é a razão entre a capacidade térmica molar de um gás a pressão constante e a capacidade térmica molar de um gás a volume constante. A lei de transformação adiabática de um gás diz que o produto entre a pressão de um gás e o seu volume elevado ao expoente de Poisson é constante.

Humphry Davy: tornou-se conhecido devido às suas experiências sobre a acção fisiológica de alguns gases, como o protóxido de azoto (ou óxido nitroso) - conhecido como gás hilariante. Em 1801 foi nomeado professor catedrático no Royal Institution da Grã-Bretanha e membro da Royal Society, que viria a presidir mais tarde.

d. O que você pode concluir? A ficção na literatura ou no cinema pode ser empregada para o ensino de ciências?

Toda informação, na minha opinião, é válida. Seja na ficção da literatura, no cinema, alguém pensou nesta possibilidade, o que não deixa de ser uma teoria. Quantos filmes e livros lemos e nos fazem refletir sore aquela realidade? Basta, através destas reflexões, despertar a curiosidade e procurar pesquisar sobre estes assuntos, utilizando da tecnologia avançada para que estas hipóteses ou suposições sejam reveladas. Verdades ou mitos?


Atividade 2

Considerando os dados de variação da velocidade das ondas P e S e a variação de densidade em função da profundidade, com base no modelo PREM (preliminary reference earth model).

a. Construir 2 gráficos mostrando a variação destes parâmetros em função da profundidade total e até 500 km de profundidade (pode utilizar o software excel, por exemplo).






















Velocidade onda P
























Velocidade onda S




b. Discutir os perfis observados com base no comportamento das ondas sísmicas e relacionando-os com a estrutura interna da terra.


Nota-se que a onda tipo P se propaga com mais rapidez, maior intensidade e tem uma duração mais longa. Já a onda tipo S é mais curta e ao chegar numa profundidade onde tem líquido, não se propaga, diferente da onda P. Conforme a densidade e a profundidade ficam maiores, as ondas tendem a equalizar-se. A onda P fica em constante crescimento, somente recuando quando encontra líquido pelo seu caminho, já a onda S é nula quando encontra líquido.

2 comentários:

  1. Seu blog é muito oportuno no momento, Depois que termino as atividades da Licenciatura Ciências Naturais e Matemática, consulto as suas respostas, inclusive tive muitas dúvidas em relação à construção dos dois gráficos, foi só dar uma olhadinha nos seus que entendi como se fazia.

    Muito obrigada pela contribuição.

    Adriana Maria

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    Respostas
    1. Fico feliz de ter contribuído. Esta é a intenção, Um ajudando o outro!
      Eu que agradeço o Feedback.

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