Atividade
1
Viagem ao Centro da
Terra – Jules Verne
No romance de Jules
Verne – Viagem ao centro da Terra,um cientista alemão e seu
sobrinho têm como objetivo chegar até o centro da Terra. O
professor Lidenbrock e seu sobrinho Axel não concordam sobre a
possibilidade de realizar esta viagem no início da história. Duas
teorias são discutidas entre eles: um é favorável à um trajeto da
superfície até o centro e o outro demonstra que não é possível
realizá-lo.
A partir da leitura
dos trechos a seguir e com base no texto:
a. Qual é o
contexto do conhecimento geológico na época da história contada
por jules verne?
No
contexto da época que de acordo com o texto passa-se,
aproximadamente, em 1844, sabemos que o conhecimento geológico era
devido a suposições e hipóteses. Tanto que, a discussão entre o
tio e sobrinho ocorria sobre suposições ora matemáticas ora
físicas porém não chegando totalmente a um acordo. A tecnologia da
época não colaborava com estudos mais avançados sobre este tema.
b. Identifique os
argumentos apontados por cada personagem e as teorias científicas
avançadas;
Por
Axel: “Percebi que estava
zombando de mim, mas assim mesmo continuei:
– Claro! Está provado que o calor aumenta
em um grau a cada setenta pés de profundidade da superfície do
globo; admitindo-se essa proporcionalidade constante, e sendo o raio
terrestre de mil e quinhentas léguas’, a temperatura no centro
passa de duzentos mil graus. As matérias do interior da Terra estão,
portanto, em estado de gás incandescente, pois os metais, o ouro, a
platina, as rochas mais duras, não resistem a tamanho calor. Tenho
então motivos para questionar a possibilidade de penetrar-se em tal
ambiente!
– Então o seu problema é o calor, Axel?
– Claro, chegando a uma profundidade de
apenas dez léguas, já teríamos alcançado o limite da crosta
terrestre, e a temperatura já seria superior a mil e trezentos
graus.
Pelo professor: “– Resolvo da seguinte
forma – replicou o professor Lidenbrock, assu-
mindo ares de grande sábio : nem você, nem
ninguém tem certeza doque acontece no interior do globo, já que se
conhece apenas doze milésimos de seu raio; a ciência é
eminentemente perfectível e cada nova teoria destrói uma velha. Não
se acreditou até Fourier que a temperatura dos espaços planetários
diminuía todo o tempo, e hoje está provado que a temperatura das
regiões etéreas não ultrapassa quarenta ou cinqüenta graus abaixo
de zero? Por que não aconteceria o mesmo com o calor interno? Por
que, numa determinada profundidade, não atingiria um limite
intransponível em vez de aumentar até o grau de fusão dos minerais
mais refratários?
…
– Muito bem, digo-lhe que verdadeiros
sábios, entre outros, Poisson, provaram que, se existisse um calor
de duzentos mil graus no interior do globo, o gás incandescente das
matérias fundidas adquiriria tamanha elasticidade que a crosta
terrestre não resistiria e estouraria como as pa-
redes de uma caldeira sob a pressão do
vapor.”
c. Quem eram os
cientistas mencionados e quais foram suas contribuições
científicas;
Fonte
Wikipedia
Poisson: desenvolveu
o expoente de Poisson, usado na transformação
adiabática de um gás.
Este expoente é a razão entre a capacidade térmica molar de um gás
a pressão
constante e a capacidade térmica molar
de um gás a volume
constante. A lei de transformação adiabática de um gás diz que o
produto entre a pressão de um gás e o seu volume elevado ao
expoente de Poisson é constante.
Humphry
Davy: tornou-se conhecido devido
às suas experiências sobre a acção fisiológica de alguns gases,
como o protóxido de azoto (ou óxido
nitroso) - conhecido como gás
hilariante. Em 1801 foi nomeado professor catedrático no Royal
Institution da Grã-Bretanha
e membro da Royal
Society, que viria a presidir mais tarde.
d. O que você pode
concluir? A ficção na literatura ou no cinema pode ser empregada
para o ensino de ciências?
Toda
informação, na minha opinião, é válida. Seja na ficção da
literatura, no cinema, alguém pensou nesta possibilidade, o que não
deixa de ser uma teoria. Quantos filmes e livros lemos e nos fazem
refletir sore aquela realidade? Basta, através destas reflexões,
despertar a curiosidade e procurar pesquisar sobre estes assuntos,
utilizando da tecnologia avançada para que estas hipóteses ou
suposições sejam reveladas. Verdades ou mitos?
Atividade
2
Considerando os
dados de variação da velocidade das ondas P e S e a variação de
densidade em função da profundidade, com base no modelo PREM
(preliminary reference earth model).
a. Construir 2
gráficos mostrando a variação destes parâmetros em função da
profundidade total e até 500 km de profundidade (pode utilizar o
software excel, por exemplo).
Velocidade
onda P
Velocidade
onda S
b. Discutir os
perfis observados com base no comportamento das ondas sísmicas e
relacionando-os com a estrutura interna da terra.
Nota-se
que a onda tipo P se propaga com mais rapidez, maior intensidade e
tem uma duração mais longa. Já a onda tipo S é mais curta e ao
chegar numa profundidade onde tem líquido, não se propaga,
diferente da onda P. Conforme a densidade e a profundidade ficam
maiores, as ondas tendem a equalizar-se. A onda P fica em constante
crescimento, somente recuando quando encontra líquido pelo seu
caminho, já a onda S é nula quando encontra líquido.
Seu blog é muito oportuno no momento, Depois que termino as atividades da Licenciatura Ciências Naturais e Matemática, consulto as suas respostas, inclusive tive muitas dúvidas em relação à construção dos dois gráficos, foi só dar uma olhadinha nos seus que entendi como se fazia.
ResponderExcluirMuito obrigada pela contribuição.
Adriana Maria
Fico feliz de ter contribuído. Esta é a intenção, Um ajudando o outro!
ExcluirEu que agradeço o Feedback.