Competência

"Competência é saber fazer bem o que é preciso fazer..."

sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Educação e Inclusão Social Semana 07

25. O papel das entidades da sociedade civil na implementação de políticas de educação inclusiva

Nesta aula, a professora discutiu sobre o papel das entidades da sociedade civil no contexto das políticas públicas de educação inclusiva, desde o momento da formulação da agenda, implementação das políticas, monitoramento e avaliação das ações. As entidades da sociedade civil têm como premissas não ser substitutiva das ações do Estado e sim, trabalhar de forma complementar, comprometida com o fortalecimento dos processos democráticos, equidade e igualdade. O envolvimento e a participação da sociedade civil qualifica a garantia de direitos, em todas as fases do ciclo de vida das políticas públicas.
Entre as atribuições da Sociedade Civil estão o acompanhamento da elaboração das políticas públicas inclusivas, de forma que superem o desafio de substituição de políticas voltadas para uma concepção assistencialista e segregadora para uma com perspectiva de direitos humanas e inclusiva. Além disso, cabe a sociedade civil realizar a articulação de políticas, programas e projetos de forma transversal e cobrar das autoridades, a consolidação e cumprimento dos marcos legais referentes às políticas de educação inclusiva.
26. Educação e Inclusão nas escolas da rede pública

Nesta aula, foram apresentadas experiências de educação inclusiva nas escolas da rede pública. Uma delas é mostrada por meio de um vídeo do Ministério da Educação, que traz relatos de promoção da inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais nas escolas regulares da rede pública em todos os níveis de ensino.
No estado de São Paulo as ações relativas a educação e inclusão nas escolas da rede estadual são geridas pela CAPE/SEE, sigla que denomina o Núcleo de Apoio Pedagógico Especial. O CAPE tem como objetivo proporcionar atendimento de qualidade aos alunos público-alvo e para isso realiza as seguintes ações: formação continuada de profissionais, produção de material em braile e divulgação da cultura de inclusão dentro das escolas. Na formação continuada de professores para trabalhar com educação especial, o CAPE trabalha em parceria a Escola de Formação e Aperfeiçoamento de Professores Paulo Renato Costa Souza (EFAP) que em parceria com USP, UNESP e UNICAMP têm promovido através de um projeto chamado Programa Redefor, cursos de especialização em Educação Especial.


 
27. Participação e mobilização social

Nesta aula sobre participação e mobilização social, foram discutidos como a escola necessita ampliar os espaços educativos, incorporando os recursos da cidade e prioritariamente do entorno da escola no desenvolvimento de projetos que contemplem a comunidade como espaço de aprendizagem. Apresentado também as bases de um programa do MEC: Ética e Cidadania - construindo valores na escola e na sociedade. A Escola necessita ampliar os espaços educativos, incorporando os recursos da cidade, principalmente no que se refere ao entorno da escola e promover o desenvolvimento de atividades que contemplem a comunidade como espaço de aprendizagem, sem deixar de considerar a escola e seu currículo, como o centro das ações. Desta forma, pretende-se que a comunidade e a realidade cotidiana auxiliem no trabalho com a diversidade humana e no desenvolvimento de ações que enfrentem as exclusões, preconceitos e discriminações advindas das mais diversas formas de deficiência e diferenças sociais, econômicas, físicas, culturais, etc. Através de fóruns escolares é possível mobilizar e articular os diversos segmentos da comunidade escolar e não-escolar que se disponha a atuar no desenvolvimento de ações em torno das temáticas da ética, convivência democrática, direitos humanos e inclusão social. Dentre as formas de atuação dos fóruns escolares estão o trabalho junto a direção das escolas e membros da comunidade para garantir os espaços necessários para o desenvolvimento de projetos. Além disso, os fóruns podem atuar na busca de recursos que permitam a aquisição de materiais necessários ao desenvolvimento de projetos e na interação com especialistas que possam contribuir com o desenvolvimento de ações planejadas. Os fóruns também podem trabalhar na articulação de parcerias com outros órgãos e instituições que possam apoiar as ações do projeto.



28. Encerramento e principais aspectos abordados na disciplina

Nesta aula, o professor retomou os principais pontos discutidos na disciplina, mostrando os avanços e os desafios da educação inclusiva no Brasil.



Psicologia da Aprendizagem Semana 07

25. Resolução de conflitos e o cotidiano escolar

Nesta aula, foi feita uma análise das situações de conflito que constitui-se como uma perspectiva privilegiada para pensarmos a complexa trama tecida pela diversidade e pela subjetividade de fatores que se entrelaçam nas relações interpessoais. É nessa mesma perspectiva que reside, também, a possibilidade de ampliarmos as formas de compreensão do cotidiano escolar, escapando de explicações simplistas e reducionistas.
Nessa aula, foi defendida tal visão, bem como foram apontados os caminhos para a construção do processo de aprendizagem da resolução de conflitos. O cotidiano escolar é um espaço rico em relações humanas e sociais complexas e em consequência, de muitas contradições. A maioria das teorias interacionistas em filosofia, psicologia e educação estão alicerçadas no pressuposto de que nos constituímos e somos constituídos a partir da relação direta ou mediada com o outro, seja ela de natureza subjetiva ou objetiva. Partindo deste princípio, os conflitos são inerentes à natureza humana e nesta relação com o outro, nos deparamos com as diferenças e as semelhanças que nos obrigam a comparar, descobrir, ressignificar, compreender, agir, buscar alternativas e refletir sobre nós mesmos e sobre os demais. O conflito torna-se portanto, a matéria prima para nossa constituição psíquica, cognitiva, afetiva, ideológica e social. Os conflitos podem ser um fator positivo para o crescimento pessoal, mas é de extrema importância que não haja violência; pois se isso ocorrer, torna-se um fator negativo, de ruptura de relação e de destruição do outro. Quando tratados adequadamente, os conflitos trazem resultados positivos, melhorando o desempenho, o raciocínio e a resolução de problemas; e principalmente, favorecendo o respeito às diferenças, a estruturação de acordos e construção de práticas democráticas.
A análise de conflitos interpessoais trata-se de um processo interativo e dinâmico, que não pode ser baseado em partes isoladas, ou seja, cada pessoa tem sua história pessoal e um conjunto de experiências, onde constroem seus valores e sua cultura. O processo de aprendizagem da resolução de conflitos requer praticas sistemáticas de análise de suas causas, consequências, estados afetivos, mudanças de perspectiva e elaboração de encaminhamento para as situações enfrentadas, promovendo o diálogo e a participação coletiva em decisões e acordos. Concebendo os conflitos interpessoais como um conteúdo essencial para a formação psicológica e social dos seres humanos, acreditamos que o trabalho sistematizado com conflitos no cotidiano escolar seja um caminho profícuo para a construção de sociedades e culturas mais democráticas.







26. Resolução de conflitos e aprendizagem emocional

Nesta aula, partiu-se do princípio de que trabalhar a afetividade no ensino fundamental e médio, por meio da resolução de conflitos que solicitem a integração dos aspectos afetivos e cognitivos do raciocínio humano, é uma forma de promover o progresso no campo das relações interpessoais. Então, foi apontado caminhos e práticas escolares que transformem os sentimentos, as emoções e os afetos em objetos de ensino e aprendizagem.
Para incorporar a afetividade no cotidiano escolar devemos realizar um trabalho sistematizado com os sentimentos e afetos, rompendo com concepções educacionais que separam os campos científico e o cotidiano do conhecimento, das vertentes racional e emocional do pensamento. Devemos tratar as emoções e os sentimentos como objetos do conhecimento com o mesmo status que os demais conteúdos acadêmicos. Além disso, é importante tomar consciência dos próprios sentimentos e emoções e ajudar os alunos para que o façam, pois desta forma abre-se um caminho para desenvolver simultaneamente, a sensibilidade, o juízo e a conduta de ideias e valores, proporcionando um maior conhecimento de si e das demais pessoas do nosso convívio.



27. Resolução de conflitos de gênero na escola

Nesta aula, foi apresentado uma pesquisa que teve como objetivo principal desenvolver projetos e ações que privilegiassem a construção de estratégias e de valores ancorados em fundamentos de ética e direitos humanos e na igualdade de direitos e deveres entre homens e mulheres em situações de conflitos de gênero. No âmbito da Escola é possível observar que os indivíduos posicionam-se diante de Violência de Gênero de formas diferentes e subjetivas. Auxiliar os estudantes a identificar estas nuances da violência de gênero é essencial para que ocorra um processo de aprendizagem na resolução de conflitos relacionados a este assunto. Portanto cabe aos docentes desenvolverem projetos que favoreçam a compreensão dos fundamentos de ética, dos direitos humanos e principalmente da igualdade de direitos entre homens e mulheres.




28. Fundamentos e práticas da educação moral

Nesta aula, foi apresentado caminhos para a busca da compreensão dos processos psicológicos que podem levar os jovens a construírem valores morais que almejem a realização de projetos significativos para o ele mesmo” e para o mundo além do ele mesmo”. A moralidade é um conceito amplo, mas que tem sua origem na decisão de como queremos viver no mundo com os outros; e trata-se de uma decisão pela construção de relações marcadas pela justiça, felicidade, dignidade, integridade e respeito.
A Educação Moral tem como fundamento, contribuir para que a construção de relações seja mais plenamente ativa, consciente e livre. Ela é dividida em 04 dimensões que podem se correlacionar, são elas: conhecimentos sobre fatos e guias morais, ações socio-morais, competências psicomorais e valores morais. Os conhecimentos sobre fatos e guias morais têm relação com o conhecimento de conflitos e morais do presente e do passado; de referências morais construídas ao longo da história como tradições, ideologias, regras, leis, costumes sociais, entre outros. As ações socio-morais é um princípio no qual determina-se que é através de ações que o indivíduo exercita, reforça e reconhece os valores, fazem parte da sua identidade. Ou seja, a construção da moralidade ocorre através de experiências concretas, nas quais o indivíduo vivencia consequências positivas de ações morais e consequências negativas daquelas que contrapõe os princípios éticos elementares. Os conhecimentos psicomorais são procedimentos psicológicos que o sujeito constrói e mobiliza diante dos conflitos morais com o objetivo de alcançar uma meta. Entre os conhecimentos psicomorais estão o autoconhecimento, a empatia, o juízo moral, a compreensão critica, as habilidades dialógicas e as capacidades emocionais e de sensibilidade. Os valores morais podem ser definidos com um sistema de regulação de conflitos e contradições humanas; e tem relação com o que o indivíduo considera importante ou preferencial moralmente, sendo desejável que estejam associados a conceitos e normas de conduta como justiça, generosidade, solidariedade, coerência, responsabilidade, cuidado, amizade, etc.



quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Meio Ambiente e Sustentabilidade Semana 07

13. Gestão de Resíduos Eletroeletrônicos e TI Verde

Nesta aula, foi falado sobre definições e princípios da TI Verde; ciclo de vida e obsolescência de componentes eletrônicos; resíduos eletroeletrônicos, aspectos legais, tratamento e gestão. O conceito de TI verde é o estudo de projetar, fabricar, usar e descartar equipamentos de informática eficientemente com o mínimo impacto ambiental. As metas da TI verde é melhoria na eficiência energética de computadores e servidores e redução de emissão de gases do efeito estufa; Diminuição do uso de materiais nocivos e; Encorajamento de reúso e reciclagem. Desligar computadores e não deixá-los em modo “stand by”, já é uma ação benéfica para o meio ambiente, economizando energia. Então como visão ampla do TI verde, devemos ter “uso verde” e “projeto verde” em sistemas de informática, “fabricação verde” e “descarte verde” de equipamentos de informática. Pilhas e baterias não devem ser descartadas em lixo comum, pois podem ser nocivos ao mesmo ambiente. O ciclo de vida verde acontece como visto no esquema abaixo:





















Os resíduos eletroeletrônicos são equipamentos, partes ou peças que chegaram ao final da sua vida útil. Seu uso pode ter sido descontinuado pois perdeu a funcionalidade para o qual foi construído ou se tornou obsoleto ou antiquado. Num ciclo de produção existe uma curva onde o início se dá na fabricação do produto e vai até o auge na maturidade do produto no mercado. Depois há um declínio de produção até seu fim partindo então para a obsolescência. Então quando o produto chega ao final de sua vida útil, ele é tratado como resíduo eletrônico e tem como característica ser uma matéria-prima para reciclagem com potencial para reduzir drasticamente a necessidade de fontes naturais. Este resíduo tem um potencial tóxico muito grande para ser descartado de qualquer maneira. Ele está associado com chumbo, cádmio, mercúrio e plásticos com aditivos compostos bromados. A legislação sobre este assunto é a WEEE (Responsabilidade estendida do produtor: da Concepção À reciclagem; Medidas administrativas, econômicas e informativas) e a Politica Nacional de resíduos Sólidos (Responsabilidade compartilhada: geradores, poder público, fabricantes e importadores; Objetos obrigatórios da logística reversa).















 




14. Consumo e impactos ambientais

Nesta aula, foi mostrado o consumo e sua relação com a degradação ambiental; comércio justo e consumo ético; o princípio dos 3 Rs. A professora começou a aula com uma história exemplificando a importância das questões ambientais e sociais (reciclagem, colocarmos o lixo no lugar adequado, etc...). Outro exemplo em forma de história, foi mostrando a importância de contratarmos um serviço que incentiva questões sociais e ambientais.
O comércio justo e o consumo ético promove o desenvolvimento integral (econômico, organizativo e social), contribui para que as práticas comerciais evoluam em direção à sustentabilidade e para a sensibilização e informação dos consumidores. Mas como inserir este conceito no cotidiano?
Uma maneira prática seria aplicando o princípio do 3 Rs. O primeiro “R” seria Repensar o que e como consumimos. Foi indicado pela professora um vídeo de Anne Leonard com o título “História das Coisas” relativo a consumo. O segundo “R” seria Reduzir o consumo e desperdício. Produtos embalados, sacolinhas plásticas, copos descartáveis e outros materiais que poderiam ser evitados com soluções práticas e sustentáveis. O terceiro “R” seria o de Reutilizar os materiais do cotidiano. Exemplo da feira de trocas, feira da “sucata” onde as pessoas trocam materiais afins para reutilização. Um “R” adicional foi acrescentado, o de Reciclar. Coleta seletiva, compostagem, entre outras maneiras de reciclagem visto nas aulas anteriores.